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Casos de meningite aumentam durante o outono e inverno


A meningite é uma infecção que ataca as meninges, membranas que protegem partes do Sistema Nervoso Central (como o encéfalo e a medula espinhal). Trata-se de uma doença grave, principalmente em épocas onde as temperaturas estão mais frias e as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas. Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2016 foram registrados mais de 14 mil casos da doença em sua forma viral (forma mais leve) e bacteriana (a mais temida).

A infectologista da Cardio&Saúde, Dra. Maria Inez Domingues Kuchiki, explica que a forma mais comum de transmissão é pelas vias respiratórias, como tosse, espirros e gotículas de saliva.

Quando a pessoa encontra-se em ambientes pouco ventilados, a disseminação de vírus e bactéria é mais fácil. “A melhor maneira para se proteger é manter o ambiente bem arejado e ter cuidados básicos de higiene pessoal. Quando andar de transporte coletivo ou entrar em contato com outras pessoas é fundamental lavar as mãos e evitar contato com a boca e os olhos. A toalete respiratória também deve virar rotina, quando for tossir ou espirrar, coloque sempre o braço na frente para não disseminar no ar, principalmente se apresentar sintomas respiratórios. Outra forma eficaz de proteção são as vacinas, mas elas existem apenas para prevenir as meningites bacterianas, que são a forma mais grave. Para as meningites virais, que são as mais comuns, não existe vacinação.”

Todas as pessoas ao longo da vida podem ter meningite, porém crianças até cinco anos de idade e idosos com mais de 65 anos são mais suscetíveis. Os principais sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça e vômitos. Nos extremos das idades deve ser ficar atento a presença de sonolência ou confusão mental.

O quadro inicial da meningite pode ser semelhante a um resfriado e/ou gripe. A persistência destes sintomas com piora progressiva deve ser avaliada por um especialista para que o diagnóstico seja precoce e o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes. Quando não é identificada com rapidez, a meningite pode levar a óbito ou deixar sequelas neurológicas. “A população deve se conscientizar sobre a prevenção da doença, evitando aglomerações durante o outono e inverno, além redobrar os cuidados com a higiene pessoal. Desta forma evitando a meningite e outras doenças que são transmitidas pelo ar”, finaliza Dra. Maria Inez Domingues Kuchiki.

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