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Vacina na prevenção de doenças


Há mais de 40 anos o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde realiza um trabalho de prevenção e conscientização sobre a importância da cultura da vacinação. O Brasil destaca-se entre os países do mundo que oferece o maior número de vacinas gratuitamente à população, sendo considerado um dos melhores programas de imunização com 300 milhões de doses anuais de imunobiológicos, entre vacinas, imunoglobulinas e soros. O país também se destaca na produção de vacinas, sendo que 96% da quantidade oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são produzidas no Brasil.

A infectologista e clínica médica da Cardio&Saúde, Dra. Maria Inez Domingues Kuchiki, ressalta que a vacinação é a forma mais eficaz de proteção de doenças imunopreveníveis, como, por exemplo, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, dengue, hepatite B. No Brasil estão disponíveis todas as vacinas utilizadas no mundo, seja na rede pública de saúde ou privada. “A vacina é segura, para ser comercializada e distribuída, passa por várias fases de estudo e precisa ter comprovada a sua eficácia de proteção. A maioria das vacinas faz uma reação imunogênica no organismo que produz um anticorpo específico para aquela doença.”

Infelizmente a população brasileira ainda não tem o hábito de se vacinar como observamos em outras partes do mundo. Existem as vacinas que são aplicadas apenas uma vez e que protegem a pessoa pelo resto da vida, porém existem outras que devem ter a dose repetida, como a do tétano – a cada dez anos – e a da gripe, que deve ser reforçada anualmente. “A vacina contra a gripe, em especial, deve ser feita todos os anos, pois é baseada nos vírus de gripe que mais circularam no ano anterior em cada hemisfério. Outro motivo para ser anual é que começa a fazer efeito em 7 a 10 dias após a aplicação e efeito protetor máximo em três meses Por essa razão recomenda-se que as pessoas sejam vacinadas entre março e abril, para que no período mais frio do ano, onde a gripe é mais comum, estejam imunizadas. Depois de 10 ou 11 meses cai a eficácia e diminui a quantidade de anticorpos produzidos, por essa razão após esse período deve-se repetir o processo com a nova vacina disponível”, explica a infectologista.

Com tantas vacinas disponíveis no mercado brasileiro, é preciso saber qual é a mais indicada para cada pessoa. Para isso basta acessar o calendário anual de vacinação (no final da matéria) para ter conhecimento dos procedimentos mais indicados para crianças, adultos e idosos. “Além de se atualizar sobre quais as vacinas que podem tomar, as pessoas também podem procurar um especialista para receber mais orientações, como em questões de viagens para áreas de risco, por exemplo, o que acontece no momento no Brasil com a febre amarela. Assim será possível realizar a prevenção no tempo necessário para a vacina fazer efeito”, finaliza Dra. Maria Inez Domingues Kuchiki.

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