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Infectologia trata doenças crônicas e agudas


A infectologia é uma especialidade médica que cuida das doenças infectocontagiosas, sendo as mais conhecidas pela população HIV, hepatites, sífilis e tuberculose. No entanto, também são tratadas outras infecções, como urinária, herpes labial ou genital simples e recorrentes, além de infecções hospitalares e doenças que podem surgir durante a gestação, entre elas a toxoplasmose e citomegalovírus (vírus da família da herpes). Nessa área de atuação também aparecem doenças emergentes e remergentes, como a dengue e Zika vírus.

Geralmente as pessoas se preocupam com infecções quando apresentam algum sintoma, principalmente quando estão em estados febris, porém uma febre não significa que exista alguma doença infectocontagiosa. A infectologista e clínica médica da Cardio & Saúde, Maria Inez Domingues Kuchiki, conta que na infectologia é considerado febre quando a temperatura, com aferição do termômetro, está maior que 37,8 graus Celsius. “Esse é um dos sinais de alerta, mas a maioria das doenças infecciosas crônicas não apresenta sintomas no início, somente as agudas que possuem características que possibilitam um diagnóstico mais rápido.”

As doenças infectocontagiosas estão divididas em crônicas e agudas, sendo o primeiro tipo incurável, porém com tratamento há a possibilidade de se manter a doença em controle. Entre as infecções crônicas estão o HIV e hepatite C. Existem casos onde a pessoa passa anos sem ter conhecimento que está infectada e, muitas vezes, só descobre quando realiza algum exame ou vai doar sangue. Antigamente falava-se de grupos de risco, mas hoje em dia não existe mais, agora existem os fatores associados ao risco. “São pacientes que utilizam drogas injetáveis e compartilham a seringa, pessoas exposta sexualmente com múltiplos parceiros e que não utilizam preservativos, por exemplo. Esses indivíduos podem contrair doenças sexualmente transmissíveis como o HIV e sífilis, essa última possui tratamento curativo”, salienta Maria Inez.

Já as doenças infecciosas agudas, aquelas que têm cura, apresentam alguns sintomas, como dor de garganta e infecções na pele. Os sinais inflamatórios mais frequentes são edema (vermelhidão), calor local, drenagem, secreção purulenta e febre. “Quando os sinais aparecem é necessário procurar um profissional para saber de fato o que está acontecendo, pois a maior causa de consultas em pronto-atendimento em época de inverno é em função de reclamações associadas a dor de garganta, mas a maioria é infecção viral, porém é preciso saber se é uma infecção viral ou bacteriana. Somente com exames e acompanhando a evolução pode ser feito um diagnóstico correto, já que em alguns casos nos três primeiros dias os sintomas são os mesmos”, ressalta a especialista.

A maioria das doenças infectocontagiosas possui tratamento e cura. “Grande parte das infecções bacterianas, por exemplo, após o diagnóstico, é tratada com o uso de antibióticos, com um tratamento que pode durar de 7 a 14 dias. No entanto, se o paciente ficar exposto novamente aos fatores associados ao risco, pode se contaminar novamente. Por esse motivo, é fundamental que as pessoas fiquem atentas aos riscos e se conscientizem sobre as infecções e formas de prevenção”, finaliza a médica.

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